“TALVEZ... A esta hora branda d’amargura,/ A esta hora triste em que o luar/ Anda chorando, ó minha desventura/ Onde estás tu? Onde anda o teu olhar?/// A noite é calma e triste...a murmurar/ Anda o vento, de leve, na doçura/ Ideal do aveludado ar/ Onde estrelas palpitam...Noite escura/// Dize-me onde ele está o meu amor/ Onde o vosso luar o vai beijar,/ Onde as vossas estrelas co’o fulgor/// Do seu brilho de fogo o vão cobrir!.../ Dize-me onde ele está! Talvez a olhar/ A mesma noite linda a refulgir...”
( Florbela Espanca 29/07/1916 )
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