domingo, 13 de setembro de 2009

SANGRA O LUAR...

Em teu pescoço suave escorre a noite
embriaga-me o néctar da vida Eterna
alma tua percorrendo minhas eras

Grito lascivo uiva ao infinito
em carne tua meus caninos enterram-se
Saciados sonhos, tristezas, quimeras

De fome, febre e sede, sangra o Luar...
Estremece a noite: deslumbrante rubi!


Tânia Souza