"De repente do riso fez-se o pranto/ Silencioso e branco como a bruma/E das bocas unidas fez-se a espuma/ E das mãos espalmadas fez-se o espanto.///De repente da calma fez-se o vento/ Que dos olhos desfez a última chama/ E da paixão fez-se o pressentimento/ E do momento imóvel fez-se o drama./// De repente, não mais que de repente/ Fez-se de triste o que se fez amante/E de sozinho o que se fez contente./// Fez-se do amigo próximo o distante/ Fez-se da vida uma aventura errante/De repente, não mais que de repente.” (Vinícius de Moraes)
sábado, 29 de dezembro de 2007
SONETO DA SEPARAÇÃO
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