"Tenho fases, como a lua/ Fases de andar escondida,/fases de vir para a rua.../Perdição da minha vida!/ Perdição da vida minha!/ Tenho fases de ser tua,/ tenho outras de ser sozinha./Fases que vão e que vêm,/ no secreto calendário/ que um astrólogo arbitrário/ inventou para meu uso.///E roda a melancolia/ seu interminável fuso!/ Não me encontro com ninguém/ (tenho fases, como a lua...)/No dia de alguém ser meu/ não é dia de eu ser sua.../E, quando chega esse dia,/o outro desapareceu...”( Cecília Meireles)
domingo, 25 de novembro de 2007
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